Os mitos à volta da cozinha, apenas me desafiam a entrar num ambiente que sempre gostei. Comer é um prazer, um acto social. Gosto de experimentar novos sabores e novas formas de cozinhar. Recordo os cheiros e sabores da infância, assim como após as minhas viagens venho para casa tentar reproduzir ou adaptar pratos que provei de outras culturas. Ouse e surpreenda os seus convidados ou a si próprio. Cozinhe,... sem tabus!


terça-feira, 30 de novembro de 2010

Cogumelos Pleurotus com Especiarias de Marrocos



A minha mania por cogumelos... e especiarias. São uns cogumelos grandes de nome Pleurotus que se encontram embalados frescos com relativa facilidade nos supermercados. Das minhas ultimas férias de Verão, passei por Granada no sul de Espanha onde a influência Marroquina é muito presente. Aproveitei e cativou-me uma mistura de especiarias que estava rotulada de "Especiarias de Marruecos", ao olhar parece uma paprika com uma cor vermelho alaranjada, mas ao cheirar há lá outras coisas misturadas.


Ingredientes:

Cogumelos Pleurotus
1 cebola
mistura de especiarias de Marrocos (na falta use paprika + um pouco de piri-piri)
cebolinho
azeite
sal


Preparação:

Corte a cebola às meias luas, leve ao lume com azeite. Junte os cogumelos. Tempere com as especiarias e cebolinho fresco. Tape e deixe abafado 2 a 3 minutos. No final tempere com uma pitada de sal. Sirva de imediato.



segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Bolinhos de Amêndoa com Sultanas





Apenas amêndoa e açúcar fazem destes bolinhos uma espécie de almendrados, uns biscoitos ou umas bolachinhas. Se não os deixar cozer demasiado ficam húmidos no interior o que lhes confere uma agradável textura.


Ingredientes:

250 gr de amêndoa com pele
150 gr de açúcar
2 ovos
3 colheres de sopa de sultanas brancas


Preparação:

Triture a amêndoa e misture-a com o açúcar. Adicione os ovos. Incorpore com uma colher até estar bem ligado. Junte as sultanas e envolva para que fiquem bem distribuídas pela massa.

No tabuleiro do forno coloque uma folha de papel vegetal. Com um colher de sopa retire uma porção de massa e faça uma pequena bola. Mesmo que não fique perfeita não faz mal. Quando começar a cozer a massa irá espalmar e adquire a forma de uma bolacha.

Deixe espaço suficiente entre cada bolinho para não se tocarem. Rende aproximadamente 14 biscoitos. Leve a cozer a 180º durante 8 minutos na parte mais alta do forno (a 3/4 de altura), depois coloque o tabuleiro a 1/3 de altura e ligue só o grill (se tiver), deixe mais 2 minutos sempre a vigiar para que não passem de dourados a queimados! Retire o tabuleiro do forno e só depois de frios descole-os do papel vegetal 

Viram aqui na Cozinha Sem Tabus e pediram-me para fazer o chá aromatizado com açúcar baunilhado. Achei que tinha de ter algo para acompanhar o chá. Sairam estas delícias.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Farinheira com Ovo e Esparregado em Massa Filó



Voltei a usar a massa filó de forma semelhante a esta receita, preparei umas caixinhas e depois foram recheadas com farinheira, ovo e esparregado.

Ingredientes: (4 caixas de filó)

2 folhas de massa filó
1 farinheira
3 ovos
sal
1 colher sobremesa de manteiga
esparregado q.b.


Preparação:

Corte as folhas de massa filó ao meio e novamente em metades. Vai ficar com 8 quadrados de filó. Sob formas de queque coloque duas folhas desencontradas e forre as formas deixando a massa transbordar para fora. Leve ao forno a 180º cerca de 4 a 5 minutos até começarem a ficar estaladiças.

Bata os ovos. Tire a pele à farinheira e corte-a e pequenos bocados. Leve ao lume a colher de manteiga, junte a farinheira e mexa um pouco até começar a libertar a gordura dela. Deite os ovos batidos por cima temperados com um pouco de sal (pouco porque a farinheira já tem tempero). Mexa até os ovos mexidos ficarem cozidos e ligados.

Retire a filó do forno e prencha metade com ovo e farinheira e o restante com esparregado. Volte ao forno mais 3 a 4 minutos até a massa ficar bem estaladiça e dourada.

Acompanhei com alface frisada.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Chá Aromatizado com Açúcar Baunilhado



Hoje a minha sugestão é muito simples: apreciar um bom chá. Se a isso ainda juntar o aroma da baunilha, só vos posso dizer... experimentem vocês mesmos(as) e contem-me. Os dias cada vez mais frios levam-nos a procurar conforto num chá quente.




Ingredientes:

Chá (deverá ser de boa qualidade, um chá tipo do Ceilão ou uma mistura aromatizada)
Açúcar baunilhado


Preparação:

Ferva a água, por exemplo meio litro. Desligue o lume e junte duas colheres de sopa de chá. Misture e deixe repousar 3 a 5 minutos. Passe por um coador antes de servir. Adoce com um pouco de açúcar baunilhado.




Dica para ter sempre açúcar baunilhado: em vez de comprar aquelas saquetas de 15 mg, faça o seu próprio açúcar aromatizado. Poupa muito dinheiro e tem bastante mais quantidade sempre à  mão. Para tal coloque num frasco de vidro 1/2 kg de açúcar branco. Junte duas ou três vagens de baunilha. Enterre-as no açúcar. Feche muito bem e deixe estar assim pelo menos três semanas. De vez em quando abane o frasco para o açúcar e o aroma de misturarem melhor. Quanto abrir o frasco vai exalar um fantástico aroma a baunilha.

Agora imagine este aroma com o aroma de um chá com frutos do bosque e flores!




quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Bacalhau à Marinela



Este bacalhau nem o consigo chamar de outra coisa que não seja o "bacalhau à Marinela". A sua história vem de há uns quantos anos atrás em que me aventurei com uma amiga a preparar uma festa de aniversário para quase 30 pessoas na casa da aniversariante. Sem nada previamente preparado e das 12 às 17 horas daquele dia, até hoje não sei como conseguimos fazer tanta comida em 5 horas. Entradas, pratos principais e várias sobremesas.

Este prato é ideal para fazer em grande quantidade. Prepare vários tabuleiros e coloque dois a dois no forno só para tostar. Se não estiver na loucura de alimentar uma festa de convidados "esfomeados", em casa no sossego do lar faça um tabuleiro grande e obtém seis refeições no mínimo. Pode congelar doses individuais e utilizar naqueles dias em que não há nada preparado nem vontade de cozinhar.


Ingredientes:

3 cebolas grandes
4 dentes de alho
4 postas grandes de bacalhau crescido/graúdo
2 cenouras médias
8 a 10 batatas médias
sal
azeite
pimenta moída
leite para o bechamel
água da cozedura do bacalhau
200 ml natas


Preparação:

Coza o bacalhau. Reserve e ainda morno retire peles e espinhas e lasque-o.

Pele e corte as batatas em palitos, depois em pequenos cubos. Frite-as em óleo sem as deixar demasiado fritas. Escorra sob papel absorvente.

Corte a cebola em meias luas e o alho às rodelas finas. Leve-os ao lume com uma boa porção de azeite. A meio da cozedura junte as cenouras raladas. Envolva e passados dois a três minutos junte as lascas de bacalhau. Tempere com pimenta.

Prepare um bechamel com metade de leite e metade da água da cozedura do bacalhau. Faço a olho mas será mais ou menos assim: dissolva 5 colheres de sopa cheias de farinha num pouco de leite. Utilize duas chávenas de chá de leite e outras duas de água da cozedura do bacalhau. Tempere com um pouco de sal e uma colher de manteiga. Leve a lume médio e não pare de mexer com uma colher-de-pau até engrossar. Quase no final junte 200 ml de natas.

Misture a cebola e o bacalhau com os cubos de batata frita e o bechamel. Envolva com cuidado e rectifique o tempero. Disponha num tabuleiro grande de ir ao forno. Alise e coloque uma fina camada de bechamel. Polvilhe com pão ralado. Leve ao forno a 200º por 20 minutos até que comece a dourar.




terça-feira, 23 de novembro de 2010

Reciclar Alimentos - Fusilli num prato quase vegetariano



Olá a todos(as)! Tenho estado um pouco out dos cozinhados mas espero voltar a sujar as mãos de farinha, açúcar e outros ingredientes o mais breve possível.

Hoje deixo apenas uma simples participação para o Desafio de Culinária Reciclada do Delícias e Talentos, um óptimo alerta para todos nós. Ora, como era pedido a receita devia iniciar com uma frase sobre "reciclagem" de comida. O termo não soa muito bem, mas acho que todos percebem ao que ser quer chegar. Há quem lhe chame aproveitar restos e sobras, etc. etc...

O conceito que se pretende transmitir é a importância de nos consciencializarmos para evitar o desperdício de comida, sobretudo quando noutras partes do mundo a fome é uma cruel verdade no dia-a-dia. Aproveitarmos "restos" além de nos por a imaginar como utilizá-los num prato minimamente comestível e atraente, leva-nos a poupar dinheiro, a criarmos hábitos e práticas de poupança, evita-se menos produção agrícola, logo menos recursos do planeta, menos pesticidas, menos transportes, menos lixo, uma vida mais saudável.

Quando vi este desafio quis participar com outra receita, mas não me foi possível. Costumo guardar o molho que sobra das jardineiras (de vitela ou borrego). Congelo e com ele aproveito para cozinhar massa que fica com um excelente paladar dos ingredientes da jardineira, o molho de tomate, as ervas aromáticas,...

Mas a receita de hoje é mesmo frutos de outros restos.


Ingredientes:

Massa fusilli tricolore cozida
Fatias de queijo
Paté
Folhas de majericão
Vinagre balsâmico em creme
Azeite


Preparação:

Tinha um resto de massa fusilli já cozida que dava para um prato de refeição. Temperei com um fio de azeite e dispus por cima duas fatias de queijo cortadas aos bocadinhos. Levei ao microondas um minuto.

Coloquei uns bocadinhos (o final de uma embalagem) de paté e três folhas de majericão cortadas. Rematei com vinagre balsâmico em creme (versão balsâmico c/ doce de figo, disponível no Gourmet do Continente).

As folhas de majericão algumas parecem um pouco murchas. Explico: estava pronto a iniciar esta refeição quase vegetariana e tocaram-me à campainha. Enquanto fui atender o prato ficou morno e o queijo já não era aquela coisa derretida. Voltou ao microondas dai parecerem meias queimadas. Quando há pressa lanço a faca às folhas de majericão mas prefiro lascá-las com os dedos em bocados maiores. O metal do corte da faca acho que as oxida muito rápido. Usem-nas inteiras de preferência.

Outra dica de reciclagem: o majericão vem de um vazinho que floresce à mais de um mês numa janela soalheira da cozinha. Pelo preço habitual de um raminho embalado (mais ou menos 1,39€ a 1,49€) preferí um majericão em vaso. Está fresco à mais de um mês e se tivesse que comprar embalado já teria comprado seguramente sete ou oito embalagens individuais. E com isto, menos embalagens de plástico e menos papel autocolante para etiquetar a marca e o preço. Menos plástico, menos lixo, ambiente mais limpo.

As intensas e muito inteligentes campanhas sobre a reciclagem de resíduos domésticos deram frutos. Diz-se que água mole em pedra dura, tanto dá até que fura. Hoje por vezes ainda uma ou outra vez tento colocar no lixo latas de bebida ou garrafas. Mas quando estou com a embalagem na mão em direcção ao lixo, sinto-me de tal forma mal, mesmo como se estivesse a cometer um crime ecológico e acabo por mudar a direcção do braço e a embalagem lá vai para a separação de embalagens que acabam no ecoponto amarelo.

Também não consigo deitar óleos e azeite no ralo do lava-louça. Tudo é guardado em frascos de plásticos dos sumos de 1 lt já utilizados. Deposito depois nuns contentores à entrada dos supermercados Pingo Doce.

sábado, 20 de novembro de 2010

Hoje a Moira Vem Jantar,... e à sobremesa até a Framboesa quis ser Cereja!



Framboesas com Chocolate e Açúcar Caramelizado

Esta é minha sobremesa para o jantar virtual que a Moira do Tertúlia de Sabores nos desafiou a participar no terceiro aniversário deste blogue inspirador. A Moira (Manuela Cruz) é uma simpatia, uma senhora e uma cozinheira maravilhosa. Acho que todos nós nos rendemos aos seus pratos e queremos entrar pelas suas fotos dentro para apanhar o rasto do cheiro a quente daquele bolo, as especiarias daquele cozinhado ou o exotismo das suas experiências culinárias.

As receitas do dia 20 de Novembro todas juntas vão fazer um banquete. Que interessante seria juntar todos os bloguer's participantes. E se eles levassem o seu prato... todos juntos com a Moira a confraternizar a conhecermos-nos uns aos outros e é claro a petiscar as iguarias uns dos outros. Seria fantástico. Deixo o desafio à Manuela para organizar essa festa! 

Vamos à sobremesa.




Quis fazer uma coisa simples mas diferente, visualmente atractiva. A primeira ideia que me veio à cabeça foram cerejas, cerejas, cerejas. Mas já não é época! As cerejas não deixaram de assaltar os meus pensamentos. Nasceram assim umas framboesas que ousaram quer ser cerejas. Até têm caroço (de chocolate) e pecíolo (de açúcar caramelizado). Termina tudo num banho de chantilly.


Ingredientes:

8 colheres de açúcar
1/2 colher de água
1/4 de uma barra de chocolate negro 70% cacau
12 framboesas
chantilly q.b.


Preparação:

Prepare um caramelo colocando o açúcar e a meia colher de água ao lume numa frigideira anti-aderente. Deixe chegar à consistência de caramelo líquido com uma cor de mel acentuada. Desligue o lume para não deixar o caramelo queimar. Numa bancada coloque uma folha de papel vegetal bem assente, se necessário estique-a prendendo-a com fita cola nas pontas.

Com uma colher de sopa despeje caramelo em fio sob o papel vegetal a uma altura de 5 cm. Tente fazer um fio aproximadamente com 20 cm de comprimento. A grossura do fio não deverá ter mais que 1 a 2 mm de espessura e solidifica de imediato. Faça vários fios até apanhar o jeito, direitos e uniformes. Aproveite e faça também uma grelha caramelizada para decorar por cima do chantilly. Despeje a colher de caramelo em movimentos circulares uma altura mínima de 15 cm, depois cruze o caramelo até ter uma espécie de grelha. Os fios e a grelha, depois de frios, desprendem-se bem do papel vegetal. Reserve.

Improvise um mini-saco de pasteleiro com uma folha de papel. Faça um cone, prenda com fita-cola e corte a ponta para formar um pequeno orifício. Derreta o chocolate em banho-maria, verta no cone duas colheres de sopa e pacientemente encha as cavidades das framboesas, com o cuidado de não as sujar de chocolate.

Antes que o chocolate solidifique, espete os fios de açúcar caramelizado que quebrou previamente com cerca de 5 a 6 cm de comprimento cada um.

Leve ao lume umas quantas framboesas com duas colheres de açúcar por uns minutos. Esmague-as e passe o líquido obtido por um coador fino. Improvise outro mini-cone de pasteleiro e decore o prato com uns salpicos de doce de framboesa.

E pronto, acho que consegui inverter aquele ditado popular que diz "mais vale sê-lo do que parecê-lo".


Espero que a Moira goste desta sobremesa e um feliz aniversário ao Tertúlia de Sabores.

Para a Moira um grande abraço e um beijinho, sem tabus!

Miguel, 20-Nov-2010


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Red Velvet Cup Cakes





Os cup cakes seduzem primeiro pelo aspecto depois... alguns, se não fosse o creme valiam pouco ou nada. Cada vez se vêm mais nos centros comerciais. Antes era moda o "Corner das Nells" (nails - unhas, da série com a Ana Bola e Maria Ruef) agora os corners dos cup cakes estão em voga!

Nunca me seduziram especialmente sobretudo porque são simples queques com creme colorido e enfeitado. Tem a sua graça, tem. Mas vendem-nos a um preço exagerado.

Assim, quando me decidi fazê-los pelas minhas mãos quis que não fossem só simples queques. Peguei na receita do Red Velvet Cake da Leonor do Flagrante Delícia e com poucas adaptações passei a massa para versão cup cake.




Ingredientes:

1 colher de sopa de corante alimentar vermelho
1 colher de sopa rasa de cacau magro
1 colher de chá de aroma de baunilha
55 gr de manteiga sem sal, amolecida
135 gr de farinha com fermento
150 gr açúcar
1 ovo grande
125 ml de leite
1 pitada de sal fino
1 colher de chá de fermento para bolos
1 colher de chá (mal cheia) de vinagre


Preparação:

Unte e polvilhe com farinha 10 a 12 formas de queque. Pré-aqueça o forno a 180º.

Bata a manteiga com o açúcar durante 4 a 5 minutos até ficar esbranquiçada e esponjosa. Junte o ovo e bata mais um pouco. Misture o fermento e a colher de cacau na farinha e adicione-a à massa em 3 vezes, alternando com o leite. Misture bem.

Junte o sal, o corante alimentar e o aroma de baunilha e a colher de chá de vinagre. Bata mais uns minutos.

Deite a massa nas formas de queque até 3/4 da capacidade. Coza 20 a 25 minutos. Desenforme depois de frio.


Para a cobertura:

240 ml de leite
25 gr de amido de milho
220 gr de manteiga amolecida
200 gr de açúcar fino
1 colher de chá de aroma de baunilha

Num tacho  leve ao lume o leito no qual previamente dissolveu o amido de milho. Deixe cozer sem parar de mexer, até que fique espesso. Irá ficar grosso. Reserve numa tigela e tape com película a tocar no creme, para não criar uma crosta à superfície. Deixe arrefecer.

Bata o açúcar com a manteiga até que fique cremoso (5 minutos aprox.). Junte o aroma de baunilha e por fim a mistura de leite. Bata mais uns minutos até que esteja homogéneo. Reserve no frio meia hora até utilizar para cobrir os cup cakes com a ajuda de um saco de pasteleiro.

Decore a gosto com cofetti, amêndoas laminadas, bolinhas prateadas, cacau polvilhado, etc...

Red Velvet cup cakes, are you ready?


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Cogumelos à Brás com Salsicha



Este é mesmo daqueles pratos inventados à última hora. Era para ser bacalhau a Brás, senão quando dou conta que não havia bacalhau em casa, nem farripa. Não me dei por rendido e troquei o bacalhau por cogumelos laminados enlatados. O resto é a mesma receita. Juntei umas salsichas por cima.

Esta semana de trabalho tem sido muito desgastante e dose de stress extra! Devido ao cansaço não tenho estado virado para as lides culinárias, mas hoje ainda arranjei forças para vir ler as mensagens que os meus queridos leitores vão deixando. Obrigado a todos. Quando puder passo também pelos vossos "cantinhos".


Ingredientes:

1 cebola média
3 dentes de alho
3 ovos
2 latas pequenas de cogumelos laminados
1,5 medidas (pode ser uma tigela) de batata frita palha
azeite
sal
pimenta


Preparação:

Leve a cebola e os alhos a refogar em azeite sem deixar queimar. Junte os cogumelos a meio da cozedura. Adicione depois a batata palha e envolva para humedecer.

Bata os ovos e tempere com uma pitada de sal e pimenta moída na altura. Deite no tacho e mexa e envolva bem até cozerem.

À parte aqueça 2 salsichas grandes com um pouco de manteiga. Corte às rodelas e disponha por cima destes cogumelos à Brás.

E você se não tivesse bacalhau e nem cogumelos o que meteria nesse  ???? à Brás?

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Solha no Forno



Solha no forno, um peixinho suave e delicioso.


Ingredientes:

2 postas de solha por pessoa
cebola
alhos
sal
azeite
vinho branco
azeitonas
majericão fresco
pimenta


Preparação:

Faça uma cama com cebola cortada em meias luas. Coloque por cima as postas de solha temperadas com sal. Junte os alhos, a pimenta moída na altura e folhas de majericão partidas. Finalize com algumas azeitonas. Regue com azeite virgem (aproveitei para experimentar o Espiga Virgem Extra que a Lusitana me ofereceu) e uns borrifos de vinho branco.

Leve ao forno a 200º cerca de 20 minutos. Acompanhe com batata cozida e salada a gosto.

Acho que mesmo só nós os Portugueses adoramos estes pratos onde se possa humedecer o pão no molho. Gostei da textura suave do azeite Espiga que não conhecia até aqui.


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Marmelada



A marmelada é daqueles doces de época que nunca deixo de fazer todos os anos. É tão simples e está em conjunto com o de tomate e o de morango entre os meus preferidos.


Ingredientes:

2 kg de marmelos descaroçados
1,5 kg de açúcar
3 paus de canela.


Preparação:

Lave bem os marmelos com um esfregão para os libertar do pêlo que cobre a pele. Corte-os às metades, depois aos quartos e finalmente aos oitavos. Assim retiram-se os caroços mais facilmente. Não descasque, mantenha a pele.

Leve a cozer numa panela alta juntamente com o açúcar e os paus de canela, em lume brando por cerca de uma hora a uma hora e dez minutos.

Desligue e triture muito bem com a varinha mágica. Fica muito aveludado e com uma cor encarniçada bastante apelativa. Guarde em caixas herméticas.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Bolo de Figo na Caneca





E se lhe apetecer um bolo mas... não quer fazer um daqueles grandes, ... nem se quer penitenciar por ter comido fatias e mais fatias, ... mas apetece-lhe. A solução é simples: faça um bolo na caneca. Cinco minutos e está pronto e quase não suja louça.

Todos nós devemos ter o nosso tempo e espaço pessoais já que a maioria dele é para a família e para o trabalho. No seu tempo pessoal, faça este bolo (ou uma adaptação dele) desfrute sozinho(a) de uns minutos de sossego, longe da algazarra das crianças, sem o marido ou a esposa. Seja um pouco de criança, qual de nós não comeu já doces às escondidas? Saboreie e devore esta caneca, lave-a e logo logo já estarão ai a entrar as crianças e os maridos. 

Bolo de Figo na Caneca:

Ingredientes:

1 ovo
4 colheres de sopa de leite
3 colheres de sopa de óleo
2 colheres (rasas) de sopa de açúcar
2 colheres de sopa de doce de figo
5 colheres (rasas) de farinha de trigo
1 colher de café de farinha de alfarroba
1 colher de café de fermento para bolos
pinhões para decorar


Preparação:

Pode bater o bolo directamente na caneca adicionando os ingredientes um a um. Eu prefiro bater num recipiente pequeno à parte. Estas quantidades dão para duas canecas com capacidade de 300 ml.

Num recipiente pequeno bata o ovo com uma vara de arames. Junte o óleo e misture. Em seguida o açúcar e as duas colheres de doce de figo. Usei este que tinha feito no Verão. Continue a bater. Prossiga com as colheres de leite e por fim junte a farinha misturada com o fermento e a colher de café de farinha de alfarroba. Misture bem. Obterá uma massa um pouco mais líquida que a de um bolo normal.

Utilize mesmo a medida de colheres rasas. Se usar colheres bem cheias de farinha ou açúcar irá ficar com o bolo demasiado duro.

Unte ligeiramente a caneca com um pouco de manteiga ou use o spay da Espiga que facilita imenso esta tarefa. Deite massa em duas canecas até metade da capacidade. Leve cada caneca (em separado) ao microondas por 3 minutos exactos na potência máxima.

Vai crescer até ao bordo da caneca ou mesmo superá-lo. Decore com pinhões e coma-o da caneca ainda morno. Se preferir desenforme. Pode também comer frio.

Discretamente lave a caneca e ninguém lá em casa precisa de saber o que aconteceu! Eu prometo que não vou contar nada!   

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Entrecosto no Forno com Marmelos



Entrecosto, mel, alecrim e marmelos. Não há as tradicionais batatinhas com pele. Uma sugestão agri-doce.


Ingredientes:

750 gr de entrecosto com osso
2 marmelos médios ou 1 grande
3 cebolinhas
1 haste de alecrim fresco
4 dentes de alho
3 colheres de sopa de mel
sal
pimenta
azeite q.b.
vinho branco q.b.

Preparação:

Descasque e esmague os dentes de alho com o almofariz junto com um pouco de sal grosso. Junte as agulhas do alecrim separadas do ramo principal, um pouco de pimenta, azeite q.b. e o mel morno. Misture bem e com o molho barre o entrecosto.

Já na travessa de ir ao forno disponha à volta da carne os marmelos cortados aos bocados (com casca) e as cebolas em quartos. Regue com uns borrifos de vinho branco.

Leve a forno a 200º por 40 a 45 minutos aproximadamente.

Sirva simples ou acompanhado de salada a gosto.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sardinhas Folhadas



Sardinhas em massa folhada. Usei frescas mas também pode usar de conserva. Arranjadas e cortadas em filetes que foram marinados em limão, depois cobertas com pasta de azeitona e finalmente seladas em massa folhada. Apetecem-me pratos de forno e este é de peixe!


Ingredientes: (para 4 pessoas)

4 sardinhas grandes
sumo de limão
pasta de azeitona (verde ou preta)
sal
1 base de massa folhada


Preparação:

Arranje as sardinhas, retire-lhes a espinha e corte-as ao meio em dois filetes. Tempere com sal (mas pouco) e sumo de limão. Deixe marinar pelo menos 20 minutos.

Na face interna de cada filete coloque pasta de azeitona (atenção que estas pastas já tem sal). Corte rectângulos de massa folhada e envolva cada filete, selando-o (veja a sequência de fotos a seguir). 

Leva a forno a 200º por aproximadamente 25 a 30 minutos até a massa estar dourada e estaladiça. Sirva com salada a gosto. 







Boa sardinhada, de Inverno!


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Bolo de Caramelo com Sementes





Este é o meu bolo de caramelo, hoje com umas sementes à mistura (sementes de papoila e sésamo). Se quiser ponha as sementes em opcional e faça só o bolo, no entanto pela sua textura crocante merecem ser utilizadas.

Este bolo fica super fofo. Utilizei uma forma de 24 cm de diâmetro, sem buraco. Aconselho que utilizem forma com buraco no meio, caso contrário a tendência é para abater no centro.


Ingredientes:

6 ovos
100 gr de manteiga
100 gr de açúcar
150 gr de açúcar para o caramelo
150 gr de farinha de trigo
225 ml de leite meio gordo
1,5 colheres de chá de fermento
3 colheres de sopa de sementes de papoila (opcional)
1 colher de sopa de sementes de sésamo (opcional)


Preparação:

Unte uma forma com manteiga ou com o spray da Espiga. Polvilhe com farinha e reserve. Bata as claras em castelo e reserve também.

Numa frigideira anti-aderente coloque as 150 gr de açúcar com uma colher de água. Ligue o lume para fazer o caramelo. Aqueça o leite até ficar bem quente. Quando o açúcar derreter completamente e ficar líquido, deixe-o no lume até ganhar cor de mel. Para tal agite a frigideira de vem em quando. Logo que atinja o ponto desligue de imediato para não queimar, o que é um processo muito rápido. Deixe reduzir a temperatura um a dois minutos e junte em seguida o leite bem quente. Mexa bem e volte a ligar o lume até o açúcar se desfazer completamente com o leite. Tenha cuidado ao deixar o leite no caramelo, vai borbulhar e salpicar. No final vai obter um leite hiper caramelizado. Deixe que fique morno até juntar à massa.

Bata a manteiga amolecida com o açúcar e junte as gemas. Junte depois o leite caramelizado e bata bem. Adicione as claras em castelo e a farinha peneirada. Envolva com cuidado. 

Por último adicione as sementes de papoila enquanto dá as últimas mexidas. Deite a massa na forma e por cima polvilhe com sementes de sésamo. Leve a cozer em forno a 180º por 25 minutos aproximadamente. Teste com um palito.

As sementes de papoila não tem o mesmo aspecto visual, por exemplo, em relação a este bolo de iogurte. Aqui o que se pretende é uma trincadela estaladiça, o que as minúsculas semente acabam por proporcionar. As sementes de sésamo completam o aspecto visual. Se não tiver/quiser as sementes siga a receita sem elas. Como podem ver pela foto da fatia, a cor de caramelo forte é bastante apelativa,... e fica muito fofinho. Uma delícia sem dúvida.


terça-feira, 2 de novembro de 2010

Pão-Bolo (Integral) com Orégãos



Também poderia chamar a este pão um pão-bolo já que levou claras em castelo. Por fora lembra-me o bolo do caco da Madeira, por dentro não tem nada a ver. Sou apreciador da farinha integral e uns orégãos secos à mistura pareceu-me uma opção saborosa.


Ingredientes:

150 gr de farinha de trigo integral
50 gr de farinha de milho
170 ml de leite meio gordo
2 claras de ovo
2,5 colheres de chá de fermento para bolos
1 colher de chá de orégãos secos
1 pitada de sal


Preparação:

Este pão foi cozido numa forma de 18 cm de diâmetro, corresponde a aproximadamente a um palmo. É ideal para um lanche a três ou a quatro e servido ainda morno. Cortado ao meio e barrado com um pouco de manteiga fica excelente. Frio é agradável na mesma, a massa fica fofa.

Misture bem as duas farinhas, o fermento, o sal e os orégãos. Incorpore o leite aos poucos e misture com a batedeira em velocidade média/baixa. Bata duas claras em castelo e adicione com cuidado.

Unte uma forma de bolos pequena (ideal 18 cm), usei o spray da Espiga. Polvilhe com farinha, coloque a massa e leve ao forno a 180º por 25 minutos aproximadamente. Se quiser dourar um pouco no topo, se tiver, use a opção grill do forno. 
 


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