Os mitos à volta da cozinha, apenas me desafiam a entrar num ambiente que sempre gostei. Comer é um prazer, um acto social. Gosto de experimentar novos sabores e novas formas de cozinhar. Recordo os cheiros e sabores da infância, assim como após as minhas viagens venho para casa tentar reproduzir ou adaptar pratos que provei de outras culturas. Ouse e surpreenda os seus convidados ou a si próprio. Cozinhe,... sem tabus!


sexta-feira, 30 de abril de 2010

Omeleta Com Manjericão e Tomate Cherry


Aprecio bastante as ervas aromáticas. Há quem diga que tiram o sabor aos alimentos, a carne deixa de saber a carne,... Na minha opinião as ervas ajudam a complementar sabores, são excelentes substitutos do sal e se as uso é porque gosto do sabor delas. A carne não tem necessariamente que saber só a carne.

O manjericão ou também conhecido como basílico, é uma erva muito aromática que faz lembrar os manjericos que em Junho estarão por aí a aparecer. Adoro-a em omeletas.

Ingredientes:

(Por cada pessoa):
2 ovos
3 folhas de manjericão
3 tomates cherry
2 a 3 colheres de sopa de leite
1 colher de café de fermento para bolos
Pimenta moída
Sal

Preparação:

Diluir o fermento com as 2 a 3 colheres de leite. Juntá-lo aos ovos batidos. Adicionar as folhas de manjericão cortadas em bocados grandes, os tomates cherry cada um cortado em três partes, uma pitada de sal e um pouco de pimenta moída na altura. Fritar com uma pequena quantidade de manteiga de ambos os lados. Apresentar dobrada em meia-lua e acompanhar com salada ou mais alguns tomatinhos cherry. Em 4 minutos tem uma refeição rápida e cheia de aroma.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Bombons Home Made


Uma coisa que estava nos meus planos eram os bombons feitos em casa. No fim-de-semana passado aventurei-me nesta nova experiência. Já procurei participar num workshop de chocolate mas a oportunidade ainda não chegou. Segui a minha intuição e meti mão à obra.

Adquiri uma base de silicone para bombons, algumas lojas tipo Gato Preto vendem. Esta foi comprada na Ale Hope (penso que é assim que se escreve) e tem uns 6 a 8 modelos diferentes (rectangulares, em forma de coração, etc...). Adquiri só uma para testar.

Ingredientes:

100 gr. de chocolate
Recheio a gosto (usei cerejas de conserva, physalis frescos, pistáchio com coco)

Preparação:

Derreter o chocolate em banho-maria da mesma forma que fiz para os physalis (ver aqui). Colocar um pouco de chocolate derretido em cada espaço. Levar ao frigorífico 2 a 3 minutos para solidificar rápido.

Colocar o recheio:

Um dos quais fiz da seguinte forma: uma colher de pistáchios mal esmagados, uma colher de coco ralado, uma colher de açúcar e umas gotas de um licor ou aguardente. Levei a lume até agregarem bem.



Por fim cobri com o resto do chocolate e alisei com uma espátula. Voltei a colocar no frigorífico e desenformei mais tarde.

Conclusões: acho que o chocolate negro dá uma consistência demasiado dura para bombons. Da próxima irei usar um chocolate com menor teor de cacau, tipo chocolate de leite e habitualmente mais macio. Notam-se algumas bolhas de ar, algo a corrigir também. No geral gostei. Irei aperfeiçoar proximamente e talvez com outros recheios.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Delícia Dourada


Embora não seja a sobremesa mais barata, é mesmo para gulosos e gulosas. Faço-a com quantidades a olho e resulta muito bem.

Ingredientes:

Para o creme de ovos:
8 gemas, 8 colheres de açúcar e 8 colheres de água
1 caneca de amêndoa (com pele) mal moída
1 caneca de fios de ovos
Canela

Preparação:

A porções que indico são apenas indicativas. Faço sempre começando pelo creme de ovos, misturam-se muito bem as gemas, o açúcar e a água. Vai a lume brando mexendo sempre com colher-de-pau até engrossar. Desligar o lume.

Depois junto mais ou menos a mesma porção de fios de ovos, amêndoa mal moída e canela a gosto, incorpora-se tudo muito bem no creme de ovos. Se necessário ligar o lume mais um ou dois minutos. Deverá ficar com a consistência de um doce de colher.

Pode colocar em tacinhas individuais ou apresentar, por exemplo, num prato de barro decorado com mais alguns fios de ovos à volta. Não esqueça: um pauzinho ou dois de canela para decorar ou umas bolinhas douradas também ficam bem. É de comer e chorar por mais!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Torta de Caju


Esta torta foi uma invenção minha para dar uso a parte de 1 kg de caju que me ofereceram. Pelo que me contaram a embalagem, fechada a vácuo veio directamente da Guiné, da única fábrica que existe na capital e que exporta. O segredo do caju é que o mesmo não estava torrado, nem tinha qualquer adição de sal, vinha virgem. Uns tempos mais tarde comentei com uma colega que conhece bem o fruto mas por via de Moçambique. Ela disse-me que eu não fazia ideia do "tesouro" que tinha na minha dispensa. Aquele quilograma de caju proveniente no seu estado original, segundo ela, é algo raríssimo de encontrar em Portugal. Por essa altura já era tarde pois já lhe tinha dado uso em duas tortas e o resto foi-se comendo como aperitivo.

Do caju, é importante salientar que aquilo que nós conhecemos é a castanha de caju que não é mais do que o pedúnculo floral do pseudofruto. Veja aqui informação sobre o fruto.

Actualmente já consegui descobrir na zona dos frutos secos do Continente caju em cru e sem sal. Segundo a tal minha colega não é a mesma coisa. Mas, à falta de Guineenses simpáticos que tragam directamente do país, estes penso que cumprem a mesma função.

Quanto á receita, servi-me da torta de cenoura e fiz adaptações.

Ingredientes:

250 gr. de batata-doce cozida (se conseguirem as que são cor de laranja por dentro é preferível às roxas)
250 gr. de caju picado até ficar em farinha
400 gr. de açúcar
4 ovos inteiros
4 colheres de sopa de farinha (com fermento)
3/4 de chávena de leite meio gordo
2 colheres de sopa de gila
Fios de ovo q.b.

Preparação:

Comece por cozer previamente a batata-doce com a casca. Já morna, descasque e com um garfo esmague-a. Forre um tabuleiro rectangular com papel vegetal, barre com manteiga e polvilhe com farinha. Com a batedeira misture numa velocidade intermédia os ovos e o açúcar. Adicione entretanto a batata-doce esmagada, continue a bater. Misture a farinha com o caju e em seguida ao preparado anterior. Para controlar a consistência da massa use a porção de leite que poderá ser mais ou menos que os 3/4 de chávena que indiquei. Deve ficar uma massa nem muito grossa nem muito líquida.

Leve a cozer em formo moderado (180º) cerca de 25 minutos, até que comece a tostar ligeiramente. Não a deixe cozer demasiado, pois deve ficar húmida mas cozida.

Sob um pano de cozinha polvilhe de açúcar e desenforme a torta ainda quente. Barre com as duas colheres de gila e espalhe fios de ovos por cima  a gosto. Enrole-a delicadamente com a ajuda do pano e com as mãos vá moldando para lhe dar a forma alisada de uma torta. Role-a na última volta directamente para uma travessa. Por fim decorei com montinhos de fios de ovos sob os quais coloquei cajus.

Fica tipo uma torta de amêndoa mas ao provar percebe-se logo que não é esse o fruto que ali mora. Até fiz uma aposta para quem adivinhasse o ingrediente da torta, como podem imaginar não descobriram! Se perdesse o combinado era fazer outra torta, fiz na mesma e com gosto.

domingo, 25 de abril de 2010

Cheesecake de Curd de Limão




Ingredientes:

1 pacote de natas (200 mg.) ou a mesma quantidade de iogurte natural
1 embalagem de queijo fresco para barrar (250 gr.)
60 gr. de açúcar branco
3 colheres de sopa bem cheias de Curd de Limão mais 3 colheres para decoração
2 folhas de gelatina
1 pacote de bolacha Maria ou similar
75 gr. de manteiga

Preparação:

Comece por preparar a base do cheesecake. Triture a bolacha à qual se junta a manteiga derretida. Amasse bem com as mãos até obter uma pasta com a qual irá forrar uma forma de tarte com fundo amovível. Se não tiver este tipo de forma coloque papel de celofane numa tarteira convencional e aplique a bolacha por cima. Pressione bem. O papel irá facilitar a tarefa de desenformar.

Bata as natas frias até obter a consistência de chantilly. Adicione o açúcar. Continue com a batedeira ligada e junte também o queijo fresco. Use queijo tipo marca Philadelphia. Eu usei um muito similar da marca Lidl com baixo teor de gordura. 

Entretanto já tinha as duas folhas de gelatina demolhadas. Escorra a água mas deixe um pouco. Leve 20 segundos ao microondas até derreter. Deite a gelatina na mistura que continue a bater. Por fim adicione as 3 colheres de curd de limão (veja aqui como o preparar).

Coloque o batido na tarteira já forrada com a bolacha. Alise e leve ao frigorífico para endurecer. Mais tarde espalhe delicadamente mais 3 colheres de curd até cobrir toda a superfície da tarte.

Leve à mesa inteira ou já nos pratos individuais. Sirva bem fresca. O ligeiro sabor de limão no creme com o sabor mais forte na camada superior combinam bastante bem. Uma ideia muito fresca! Para os amantes light, podem substituir as natas por igual quantidade de iogurte natural. Nesse caso usem 4 folhas de gelatina. Na versão menos calórica usem um queijo fresco tipo light (gostei bastante do que o Lidl tem). 

Physalis com Chocolate

                           


Os Physalis são pequenas bagas semelhantes à estrutura de um pequeno tomate. Os que se encontram à venda na Europa são maioritariamente provenientes da Colômbia, o maior produtor mundial. O pequeno fruto encontra-se fechado numa casca e devido ao seu sabor agridoce, é um excelente elemento para alguns pratos, sobretudo em saladas e decoração de bolos, tortas e mousses. A minha sugestão de hoje é physalis com chocolate que pode servir, por exemplo no final de um jantar, como complemento de outra sobremesa, ou para acompanhar o café.

Os physalis encontram-se à venda em alguns supermercados em pequenas caixas de rede, com a quantidade equivalente a duas mãos juntas em forma de concha. Encontro-os com facilidade nos hipermercados Continente junto às frutas tropicais, cada caixinha custa entre € 1,15 a € 1,30 aproximadamente.

Ingredientes:

1 caixa de physalis
100 gr. de um bom chocolate (de preferência negro)
Caixinhas de papel frisado para apresentação

Preparação:

1º - Comece por rasgar as cápsulas em três partes. Puxe-as para trás e em seguida enrole-as um pouco sobre si próprias. Ficarão com este aspecto:
                           

2º - Prepare uma tempura de chocolate da seguinte forma: verta água numa pequena panela até 50% da sua capacidade. Coloque por cima uma tigela de pirex de modo a que toque na água e se segure na panela, sem cair para dentro. Ligue o lume até a água ferver. Entretanto coloque os quadrados de chocolate e vá mexendo até derreterem nesse banho-maria. Desligue o lume e a água quente manterá o chocolate líquido algum tempo. Se quiser pode colocar um pouco de manteiga na mistura de chocolate.

3º - Deixe arrefecer um pouco, sem que perca a consistência líquida. Pegue nos physalis um a um e mergulhe-os no chocolate, rolando-os para que fiquem bem impregnados.
                           

                          

4º - Coloque os physalis a secar um pouco antes de os pousar nas caixinhas de papel frisado. Se colocar de imediato, por exemplo em cima de papel de alumínio, pode-lhe acontecer como na foto seguinte, o chocolate escorre e forma uma base. Para evitar isso, mantenha os physalis no ar uns 20 segundos, rolando-os em várias posições até que se aperceba que o chocolate endureceu um pouco.
                          

Pouse-os delicadamente. Se preferir leve-os directamente para as caixinhas. Coloque-as num tabuleiro, tábua ou prato. Depois de terminada esta deliciosa operação, leve-os ao frigorífico para solidificarem bem.

Pode conservá-los uns dias no frigorífico numa caixa fechada para evitar que adquiram outros aromas. A conservação será um problema menor, pois duvido que lhe sobre algum! Uma simples, original e deliciosa sugestão com este aspecto visual encantador. Experimentem e digam-me se não tenho razão? Aguardo comentários.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Salada decorada com Pepino em Palmeira


Diz-se que os olhos também comem. Uma simples salada de alface e cenoura ralada pode-se transformar no alvo das atenções. Experimente fazer isto e garanto-lhe que a sua palmeira (ou coqueiro) vai ficar badalada.

Ingredientes:

Alface e cenoura ralada
(ou outros dois vegetais com cores que contrastem)
1 pepino
2 bolinhas de melão
6 palitos

Preparação:

Disponha na travessa a salada de forma organizada, geométrica e/ou concêntrica.

  1. Lave o pepino descasque e corte ao alto 4 tiras de casca (que irão ser os ramos do coqueiro).

  2. Com uma tesoura faça o rendilhado dos ramos de ambos os lados, cortando pequenos triângulos espaçados. Repita a operação para os 3 ramos restantes.

  3. Corte a base e o topo do pepino de forma recta para que assente em pé.

  4. No topo do pepino imagine 4 cantos. Com um faca corte na diagonal cada um desses cantos cerca de 2 cm. O objectivo é encaixar cada ramo nesse corte.

  5. Por fim para segurar os ramos, insira um extremo no corte acabado de fazer e penda com um palito

  6. Não enterre os palitos totalmente, deixe um pouco de fora que servirá para assentar e prender as duas bolinhas de melão. Se precisar de 1 ou 2 palitos no centro coloque-os , nesse caso disfarce os outros. Em princípio as bolinhas irão ocultar os palitos.
O pepino propriamente dito não vai para o lixo, aproveite e coma-o no dia seguinte numa salada temperada com orégãos, azeite e um pouco de sumo de limão.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Frango no Forno com Jaca


Quis experimentar o fruto jaca, algo que me parece proveniente da Ásia. Vi na secção de frutas enlatadas e comprei uma lata. Na forma parecem pequenos pimentos, de cor amarelo forte. A textura é um pouco carnuda, quase a parecer plástico (mas não é desagradável). O sabor parece-me uma nêspera misturada com manga.

Ingredientes:

1 frango inteiro limpo e com pele
6 a 8 dentes de alho
Sal
Margarina culinária
2 copos de vinho branco
1 lata de jaca em conserva

Preparação:

De véspera faça uma mistura na picadora com os alhos descascados, o sal e a margarina. Triture bem. Barre todo o frango com essa mistura. Cubra com papel de celofane e reserve no frigorífico.
No dia seguinte leve assar em forno médio (180º) com os dois copos de vinho.
Verifique o assado, vá regando com o molho e se necessário adicione água quente caso fique muito seco.
Quando o frango estiver com a pele tostada e estaladiça estará pronto. Sugiro que vire o frango para que toste uniformemente.

Adicionei a jaca por cima do frango e no seu interior a meio da cozedura.

Sirva com salada variada a gosto. No caso da foto, alface roxa, pepino, milho doce e coentros.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Laranja com Canela


Conhece a laranja? E a canela? Vai-me dizer que sim. Mas já se lembrou de misturar as duas?
Proponho-as para uma sobremesa muito simples: fruta fresca. Laranja descascada e cortada em rodelas, à qual simplesmente se polvilha canela a gosto do freguês.
Gosto especialmente de saborear esta laranja colocada (já com a canela) uns minutos no frigorífico para que fique bem fresca. Usem laranjas do Algarve, daquelas grandes e sumarentas, óptimas para cortar em generosas rodelas. Como diria um anúncio de uma marca conhecida de sumos: "já comeste fruta hoje?"

Curiosidades sobre a canela:




Estas imagens são de uma viagem ao Sri Lanka à uns anos atrás. O arbusto da canela (Cinnamomum zeylanicum) é oriundo desse país. Cresce abundantemente nas margens da ilha com folhas largas e altura até 10-15 metros. Só depois de ver localmente e imaginar o que é preciso para uns pauzinhos estarem disponíveis no supermercado, muitos de nós não fazem ideia do valor da canela, que chegou a ser trocada por ouro.

Num dos dias efectuei um tour com uma visita num pequeno barco que me levou por canais de uma zona muito florestada. Ao descer num certo ponto o guia disse-nos de imediato: "cortem um folha destas árvores e levem à boca, mordam e digam-me o que sentem? Todo o grupo identificou de imediato o sabor a canela. Atravessando por um caminho estreito de terra batida entre todas aqueles arbustos densos, as caneleiras, chegamos à casa de uma família (um casal e uma criança) que subsistiam exclusivamente da apanha da canela, da qual recebiam uns míseros trocados para o seu sustento. Enquanto, nos explicou o guia, o mesmo produto é vendido no mercado internacional a preços que podem ser 50 a 100 vezes mais do que aquele aldeão recebe!

Da caneleira são cortados galhos com a grossura de um dedo ou um pouco mais, com 1 a 2 metros. Depois são rapados para ser extraída a camada superficial (2ª foto). Em seguida com um canivete é feito um corte longitudinal e com alguma pressão do canivete e dos dedos humanos, descola-se uma camada desse tronco e elimina-se o pau central. Os pau de canela não é mais que essa camada seca, da qual as pontas encarquilham para dentro e dá aquele aspecto enrolado dos pauzinhos de canela. Ela é vendida aos molhos de 1,5 a 2 metros de comprimento, que cabem debaixo de um braço. O preço a que é vendida e a respectiva qualidade dependem da grossura dos paus e da sua uniformidade.

Depois desta experiência passei a respeitar a canela, existem pessoas no Sri Lanka que vivem exclusivamente da apanha destes galhos, no entanto são muito mal pagas para o seu trabalho, e sofrem de uma brutal desigualdade de quem a produz e de quem a consume.

domingo, 18 de abril de 2010

Creme de Feijão Preto


 
Ingredientes:

300 gr. de feijão preto seco
1 cenoura média
1 cebola pequena
1 caldo de legumes
Cogumelos frescos q.b.
1 dente de alho
1 colher de sopa de nata por prato
Azeite

Preparação:

Demolhe o feijão de véspera. Leve a cozer por 10 minutos na panela de pressão junto com a cenoura e cebola descascadas .
Depois de abrir a panela, reservar alguns grãos de feijão inteiros. Tempere com 2 colheres de sopa de azeite. Triture com a varinha mágica até obter um creme homogéneo. Adicione por fim os grãos de feijão que reservou.

Entretanto saltei os cogumelos com um pouco de azeite e um dente de alho picado.

Apresente o creme com os cogumelos salteados no centro e com a colher de nata derramada em círculo.


Pudinzinhos de Ovos

Esta não é mais do que a simples e tradicional receita de pudim de ovos. O meu toque foi apenas na decoração final.

Ingredientes:

1 caneca de ovos inteiros
1 caneca de açúcar
1 caneca de leite

Preparação:

Juntar todos os ingredientes e bater bem com uma vara de arames. Costumo passar por um coador a mistura que vai ao forno para que fique uniforme. Utilizei formas de queque em silicone. Colocar um pouco de caramelo líquido (usei de compra) no fundo das formas. Verter a mistura com cuidado. Se preferir um pudim único, utilize uma forma própria. Levar ao formo a 180º em tabuleiro com água quente a cobrir até metade das formas. Tempo de cozedura, aproximadamente 30 minutos. Pode perfurar com um palito até verificar que a consistência deixou de ser líquida. Desenformar ainda morno.

No final decorei com um pouco mais de caramelo, meia cereja de conserva, uma lasca de amêndoa e uns bocadinhos de pistáchio à volta.

Fiz estes pudinzinhos num dia em que não tinha mais nada elaborado, foi rápido e o toque está na decoração. Experimente pôr um pouco de chantilly, umas rodelas de kiwi, uma tâmara, enfim... largas à imaginação!

sábado, 17 de abril de 2010

Curd de Limão



Depois de muito já ter visto, neste mundo dos blogues culinários, decidi-me também publicar as minhas experiências, algumas vezes originais, outras adaptações, outras simplesmente experimentar o que outros já fizeram. Em vez de comentar nos respectivos blogues dos seus autores, vou colocar aqui os meus relatos.

Logo que vi esta receita pensei: "eu vou fazer isto!". Gosto imenso de limão em todas as suas formas: desde o simples tempero de saladas em substituto do vinagre até à doçaria. Que seria de um arroz doce sem limão? E ele liga bem com tanta coisa... Quem não se deliciou com uma refrescante limonada num final de tarde quente de Verão? Eu lembro-me em pequeno que a minha mãe (como muitas mães) "obrigava-me" a beber para a tosse o famoso mel quente com limão. Ainda hoje me arrepio de pensar naquele sabor hiper cítrico a escorrer goela abaixo!

Vi duas receitas, uma das Tree Fat Ladies e outra da Colher-de-Pau. Acabei por usar as quantidades da Colher-de-Pau que já nos deu algumas sugestões para a sua utilização.

Ingredientes:

6 limões
6 ovos
120 gr. de manteiga sem sal
450 gr. de açúcar

Preparação:

Juntar num tacho o açúcar, a raspa e o sumo dos limões e também a manteiga. Levar a lume brando até tudo estar bem dissolvido.
Retirar do lume uns 4 a 5 minutos até arrefecer um pouco. Entretanto bater muito bem os ovos com uma vara de arames. Em seguida passeio-os por um coador para me certificar que não passa nenhuma impureza ou algum bocado de clara mais resistente.
Incorporar os ovos no tacho fora do lume, mexendo muito bem para não talhar. Voltar ao lume bando e não parar de mexer com uma colher-de-pau durante uns 5 a 10 minutos, até engrossar e adquirir a consistência tipo pudim.

Depois basta guardar em pequenos potes de vidro ou frascos de doces já vazios e colocar no frigorífico depois de arrefecer. Eh voilá, Lemon Curd!


Não resisti a experimentar logo um pouco numas bolachinhas de água e sal, uma delícia. Ideias para utilização: decorar tartes e bolos, mousses, acompanhar bolas de gelado, cheesecake, rechear crepes, etc.

Fica com uma consistência óptima e a sua cor não deixa nenhuns olhos indiferentes.

Os limões eram fresquinhos oferecidos por uma tia minha, os ovos caseiros também vindos de outra tia, o açúcar de marca branca e a manteiga sem sal só encontrei Mimosa (emb. 250 gr. que custou € 1,49).
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